domingo, 16 de outubro de 2011

Seminário debate os 5 anos da Lei Maria da Penha

Aconteceu nos dias 15 a 16 de setembro de 2011 no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS o "Seminário 5 Anos da Lei Maria da Penha: desafios e pespectivas"organizado pelo grupo G8-Generalizando. O evento marcou o aniversário de criação da Lei Maria da Penha e debateu acerca do contexto histórico em que a Lei está envolta, bem como sua efetividade, dificuldades de implementação e desafios futuros.

O primeiro painel versou sobre o "Contexto Histórico da Lei Maria da Penha - os lutos e as lutas", e teve por objetivo retratar o contexto histórico de criação da Lei Maria da Penha no Brasil, realizando uma retomada das ondas do feminismo e da contribuição dos movimentos sociais no combate à violência contra a mulher. Estiveram presentes a professora Stela Nazareth Meneghel, professora do PPGenf UFRGS, que trouxe dados e reflexões de sua pesquisa acerca das Rotas Críticas de Mulheres em situação de violência, realizada junto à vara de violência doméstica. Télia Negrão, integrante da Rede Feminista de Saúde e Coletivo Feminino Plural, realizou uma análise da trajetória política do movimento feminista que culminou na aprovação da Lei Maria da Penha. Martha Narvaz, professora da UERGS, compôs a mesa e realizou reflexões acerca dos papéis de gênero e da construção de feminilidades e masculinidades.


O evento contou também com um Grupo de Trabalho intitulado "Tecendo Redes", atividade a construída pelas entidades que compõem a rede de assessoria às mulheres na região de Porto Alegre e metropolitana. O objetivo da atividade foi promover o diálogo e refletir sobre atuações conjuntas na rede. A partir desse encontro, foi criado o grupo de emails "Tecendo Redes Mulher", com o objetivo de ser um canal de diálogo permanente entre as diferentes instituições.

Confira AQUI o relatório completo do GT 'Tecendo Redes'.


O segundo painel abordou "A Lei Maria da Penha e a produção de subjetividades",refletindo sobre os modos como a Lei Maria da Penha vem operando na subjetividade de mulheres e homens. Contou com a participação de Andrea Fachel Leal, doutora em Antropologia Social pela UFRGS, que abordou uma perspectiva da antropologia sobre o modo como a Lei Maria da Penha vem produzindo transformações ou ressignificações nas relações de gênero. Raquel Silveira, psicóloga professora da Uniritter, falou sobre como a Lei Maria da Penha vem operando na subjetividade de mulheres e homens, realizando um recorte étnico na análise da violência contra a mulher. Nos brindou com sua participação também Carla Marrone Alimena, ex-advogada do G8-Generalizando, mestre pela PUCRS e UFRGS, refletindo sobre o discurso jurídico e o acesso à justiça na violência de gênero.


O painel de encerramento abordou "A aplicação da Lei Maria da Penha no contexto gaúcho", e teve por objetivo retratar os desafios da aplicação da Lei Maria da Penha no que tange a realidade gaúcha. Contou com a participação do Juiz Roberto Arriada Lorea, da Vara de Violência Doméstica de Porto Alegre, que realizou uma reflexão sobre o ciclo da violência, utilizando como dispositivo de debate o filme "Te doy mis ojos". O painel contou ainda com a participação da advogada Rudinéia de Souza, do Centro de Referência da Mulher Vânia Araújo, refletindo sobre o dia-a-dia no acolhimento de mulheres vítimas de violência e sobre a efetividade das estruturas de assistência à mulher. E com a participação da delegada Nadine Tagliari Farias Anflor, delegada titular da Delegacia da Mulher de Porto Alegre, nos trazendo uma reflexão com base nos dados e índices da violência no estado do Rio Grande do Sul.

O G8-Generalizando agradece a todos e a todas que estiveram conosco trocando reflexões e experiências sobre o combate à violência contra mulher!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Processo seletivo de advogad@s voluntári@s está aberto!

Duas vagas para advogad@s voluntári@s estão disponíveis no G8-Generalizando!

O processo seletivo ocorrerá em 2 etapas:

- dia 10/10/11, segunda-feira, às 19h30min, na sede da Faculdade de Direito da UFRGS (Avenida João Pessoa, 80): Prova constituída de questões sobre Processo Civil (com consulta à legislação) e sobre o Estatuto do SAJU (disponível em www.ufrgs.br/saju)

- dia 14/10/11, sexta-feira, às 14 horas, na Faculdade: entrevista com os candidatos a ser realizada pelo grupo.

Inscrições podem ser feitas pelo e-mail selecaosaju@gmail.com, até dia 07/10. Esperamos por você!







segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Convite: Lançamento livro "Homossexualidades e Direitos Sexuais"

O G8-Generalizando reforça a tod@s o convite para o lançamento do livro "Homossexualidades e Direitos Sexuais" e da Palestra "Garantir conquistas e não retroceder" de realização do parceiro nuances - grupo pela livre expressão sexual.

O evento acontece no dia 18 de outubro, terça-feira, às 19h no Memorial do RS!
Esperamos você lá!



domingo, 11 de setembro de 2011

INSCRIÇÕES: Seminário 5 anos da Lei Maria da Penha

Faça sua inscrição prévia para o Seminário 5 Anos da Lei Maria da Penha, que ocorre nos dias 15 e 16 de setembro no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS! Inscrições também serão feitas no dia e local do evento, mas garanta já a sua!


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Seminário de 5 Anos da Lei Maria da Penha!

O grupo G8-Generalizando vem convidar a todos e a todas para o Seminário 5 Anos da Lei Maria da Penha: desafios e perspectivas a realizar-se nos dias 15 e 16 de setembro no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS.

O evento marca o aniversário de criação da Lei Maria da Penha e vem debater acerca do contexto histórico em que ela está envolta, bem como sua efetividade, dificuldades de implementação e desafios futuros.


Confira abaixo a programação completa clicando na imagem!


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nova data para seleção de advogadas/os voluntárias/os

Buscando ampliar o acesso das/os profissionais à seleção do SAJU/UFRGS, o prazo para inscrições e processo seletivo foi modificado.
Assim sendo, interessadas/os em atuar no G8-Generalizando como advogadas/os voluntárias/os podem se inscrever pelo e-mail selecaosaju@gmail.com até dia 02 de setembro.

O processo seletivo ocorre em duas etapas:
- prova acerca do estatuto do SAJU e questão específica da área de atuação do grupo, a ser realizada no dia 05 de setembro, segunda-feira, às 11h e 30 min, na sede do SAJU (Av. João Pessoa, 80).
- entrevista, a ser realizada no dia 09 de setembro, sexta-feira, no horário do grupo (14 às 18 horas).
Para maiores informações sobre a seleção, acesse o edital em www.ufrgs.br/saju

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

G8-G abre 2 vagas para advogad@s voluntári@s!

O grupo de assessoria e assistência jurídica universitária G8-Generalizando, do SAJU/UFRGS, tem o prazer de anunciar a seleção de 02 nov@s advogad@s !
O processo seletivo compreende duas etapas:
- uma prova unificada, que será realizada no dia 22 de agosto (segunda-feira), a partir das 11h 30min, na sede do SAJU (Av. João Pessoa, 80).
- uma entrevista, prevista para o dia 26 de agosto, no horário do grupo (14h às 18h)
As inscrições podem ser efetuadas através do e-mail selecaosaju@gmail.com até
22h do dia 21 de agosto.
Para maiores informações sobre a seleção, acesse o edital em www.ufrgs.br/saju
Clique na imagem para ampliá-la

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sucesso de "Meio-dia contra a homofobia"

Na Esquina Democrática de Porto Alegre, o Dia do Orgulho LGBT, definitivamente, não passou em branco. O vermelho, o laranja, o amarelo, o verde, o azul e o roxo da bandeira LGBT deram ao centro da cidade a cor e a atenção que a data pedia.
A organização da manifestação "Meio-dia contra a homofobia", proposta pelo G8-Generalizando, foi abraçada pelos grupos SOMOS - Comunicação, Saúde e Sexualidade; Nuances, Igualdade RS, Liga Brasileira de Lésbicas, Coletivo LGBT da UFRGS e Nupsex.
Aproveitou-se o 28 de junho para reagir às últimas ações de movimentos conservadores articulados contra a aprovação do PLC 122 e a distrubuição do kit anti-homofobia nas escolas.

Leia, abaixo, o texto que foi distribuído, em forma de panfleto, durante o ato:

Recentemente, temos assistido a ataques contínuos de alguns setoreconservadores contra o kit anti-homofobia (que resultou no veto presidencial quanto à sua distribuição) e contra o Projeto de Lei 122, que propõe a criminalização da transfobia, lesbofobia e homofobia. Além disso, tramitam no Congresso projetos como o do Deputado Federal Paes de Lira (PTC-SP), que pretende revogar a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe os psicólogos de tratar a homossexualidade como doença.

Diante disso, é necessário pensar nos riscos que tais medidas representam para a manutenção de um Estado laico, como assegurado pela Constituição. Não se trata de um Estado ateu, ideologicamente oposto às religiões, mas um Estado que garanta a liberdade de crença e não-crença a todos/as os/as cidadãos/cidadãs, e onde as decisões políticas não sejam determinadas por crenças religiosas. A interferência da bancada religiosa para a não-aprovação de instrumentos garantidores de direitos básicos à população LGBTTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersex) demonstra que estamos longe de atingir a separação entre religião e Estado. Por isso, nos mobilizamos no dia de hoje pela aprovação do Projeto de Lei 122 que criminaliza a homofobia e contra o veto do kit anti-homofobia nas escolas.

O PLC 122 altera a legislação que existe para impedir a discriminação de pessoas por causa de sua raça ou cor. A proposta pretende estender esses direitos às vítimas de preconceito por seu “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”. Assim, esse seria um meio de combater as inúmeras violências que sofre a população LGBTTI diariamente no Brasil, com alto índice de espancamentos e assassinatos. O objetivo do projeto não é censurar o livre pensamento, ele é apenas um instrumento necessário para garantir os direitos humanos mais básicos da população LGBTTI, proibindo qualquer “ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”.

O kit anti-homofobia, por sua vez, é um material criado para enfrentar a violência, exclusão, humilhação e discriminação que os/as jovens LGBTTI sofrem todos os dias nas escolas brasileiras. Sabe-se que a construção de noções de identidade e valor pessoal se dá, também, pela imagem que os outros fazem de nós. Dessa forma, longe de fazer propaganda de qualquer “estilo de vida” ou prática sexual (como afirmam muitos setores conservadores), o kit de combate à homofobia pretende que os/as jovens LGBTTI possam se reconhecer e ser reconhecidos/as como sujeitos dotados de igual dignidade, valor e humanidade. Venha lutar conosco contra a homofobia e toda forma de retrocesso!



Confira também as fotos da manifestação:









Fotos Bruna Cabrera/ SOMOS

quarta-feira, 15 de junho de 2011

MEIO-DIA CONTRA A HOMOFOBIA

Nos últimos dias, acompanhamos diversas manifestações realizadas por movimentos conservadores articulados na busca pela proibição do PLC 122 e pelo veto do kit contra a homofobia nas escolas.

Neste 28 de junho, Dia do Orgulho Gay, todos os movimentos e pessoas engajadas com os direitos da população LGBT estão convidadas a compor junt@s um ato, em Porto Alegre, em protesto a estas e outras tentativas de retrocesso!

MEIO-DIA CONTRA A HOMOFOBIA

DIA 28 DE JUNHO ÀS 12H NA ESQUINA DEMOCRÁTICA!

domingo, 12 de junho de 2011

NOTA PÚBLICA

O Serviço de Assessoria Jurídica Universitária (SAJU) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), através do grupo G8-Generalizando - Direitos da Mulher e de Gênero, vem manifestar seu profundo repúdio à recente decisão da Presidenta Dilma em suspender o kit anti-homofobia, desqualificado pela ala conservadora brasileira como “kit-gay”.

A população LGBT vem sendo retratada ao longo dos anos de forma depreciativa e vexatória pelos meios de comunicação e diversas outras instituições da sociedade brasileira. Como sabemos, nos constituímos como sujeitos também a partir do diálogo com outro e da imagem que é feita de nós. Nesse sentido, os LGBT têm se constituído sujeitos no campo da abjeção, a partir de estereótipos que violam sua cidadania. Essa representação pejorativa justifica a baixa auto-estima que gera inúmeros suicídios entre @s jovens. Dessa forma, o kit de combate à homofobia traz a perspectiva de que os jovens LGBT possam se reconhecer, ser reconhecidos e representados como sujeitos de direito e de desejo no campo da humanidade e da cidadania.

Inúmeras são as pesquisas que revelam a gravidade da situação dos jovens LGBT nas escolas brasileiras. Citando algumas delas, podemos destacar o estudo intitulado "Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas", publicado em 2009 pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, baseada em uma amostra de 10 mil estudantes e 1.500 professores(as) do Distrito Federal, o qual apontou que 63,1% dos entrevistados alegaram já ter visto pessoas que são (ou são tidas como) homossexuais sofrerem preconceito; mais da metade dos(as) professores(as) afirmam já ter presenciado cenas discriminatórias contra homossexuais nas escolas; e 44,4% dos meninos e 15% das meninas afirmaram que não gostariam de ter colega homossexual na sala de aula.

No mesmo sentido, a Fundação Perseu Abramo publicou em 2009 a pesquisa “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil: intolerância e respeito às diferenças sexuais”, que indicou que 92% da população reconhece que existe preconceito contra LGBT e que 28% reconhece e declarou o próprio preconceito contra pessoas LGBT, percentual este cinco vezes maior que o preconceito contra negros e idosos, também identificado pela Fundação.

Frente a todos esses índices alarmantes, a decisão da Presidenta revela o que pode haver de pior na política brasileira: Direitos Humanos indisponíveis sendo utilizados em negociatas para abafar suspeitas de corrupção. A negociação escusa se deu frente aos olhos d@s brasileir@s e mostra que, mais uma vez, a pressão conservadora sai vitoriosa a despeito de todas as denúncias dos movimentos sociais e de todas as altas estatísticas que comprovam que os direitos da população LGBT estão sendo cotidianamente dizimados na sociedade brasileira. Nesse cenário de acovardamento, barganha e suspeitas de corrupção, nada surpreende que a Presidenta tenha vindo à público tratar dos temas “Palocci, Kit anti-homofobia e Código Florestal” em um mesmo discurso. Trata-se, evidentemente, de uma negociata política em que a vida de milhares de jovens LGBT constitui moeda de troca.

Absurda, ainda, é a pretensão do governo em criar “uma instância que vai dar o parecer final sobre publicações que versam sobre costumes”, conforme noticiado. Na possibilidade de tal instância ser composta por grupos políticos religiosos, teríamos abaladas as estruturas de um Estado verdadeiramente laico e democrático, livre de censuras e pressões que cerceiam a cidadania. A respeito disso, destacamos que dívidas assumidas em fase eleitoral para obter apoio de bancadas não podem estar acima dos compromissos firmados pelo Estado brasileiro em acordos internacionais, conferências públicas e no Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3), em que o compromisso com a pauta LGBT fora firmado.

Por todo o exposto, nos unimos em solidariedade aos milhares de ativistas, acadêmicos, ONG's, movimentos sociais e cidadãos comprometidos com a cidadania plena que estão, nesse momento, perplex@s diante desta decisão. Assim como el@s, clamamos por uma urgente revisão desta política de violação dos Direitos Humanos da população LGBT.

Serviço de Assessoria Jurídica Universitária - SAJU

Grupo G8-Generalizando: Direitos da Mulher e de Gênero

terça-feira, 17 de maio de 2011

HOJE O CARDÁPIO É DIVERSIDADE!

Nesse 17 de maio de 2011, o G8-Generalizando, mais uma vez, realiza uma intervenção na Universidade para lembrar a tod@s da importância do debate acerca das questões de gênero no ambiente acadêmico, em celebração ao Dia Internacional de Combate à homofobia. A ação visa a atingir uma ampla camada de estudantes que frequentam os Restaurantes Universitários da UFRGS.

A escolha pelo local dá-se a partir da compreensão de que a alimentação é um momento de socialização, capaz de propiciar diálogos e introduzir o tema da diversidade sexual no dia-a-dia acadêmico. Sendo ainda os Restaurantes Universitários da UFRGS locais de amplo acesso d@s estudantes, professor@s e servidor@s, constituem um espaço de acolhimento e de convivência de todos os cursos da Universidade.

A intervenção tem por objetivos contribuir para a redução das violências de gênero no ambiente acadêmico, provocar o debate sobre a formação de profissionais mais atentos/as ao respeito à diversidade sexual, bem como estimular o empoderamento do público alvo por meio da abordagem coletiva.

Cartunista Laerte: genialidade travestida

Não foi pouco o alvoroço causado quando o famoso cartunista Laerte mostrou ao mundo seu novo jeito de ser: vestir-se de mulher. O cartunista, famoso por suas tiras de humor inteligente, foi imediatamente questionado pelos amigos e pelo público em geral: teria o Laerte virado uma “bichona”? O que estaria fazendo o Laerte vestindo-se de mulher?

O cartunista, sempre genial, é categórico ao afirmar que a sexualidade (ser hétero, ser gay ou ser bissexual) nada tem a ver com o seu gênero (ser feminino ou ser masculino). Assim, Laerte afirma que não tornou-se gay, mas passou a viver seu lado feminino - coisas que são muito diferentes e independentes.

Essa polêmica questão a respeito da sexualidade daquele(a)s que ultrapassam as normas sociais está sendo debatida na própria obra do cartunista por meio do personagem Hugo que, um belo dia, decide dar voz também ao seu lado feminino, passando a ser também a travesti Muriel. O personagem vive o conflito de “sair ou não do armário”, mostrando como o simples ato de vestir um vestido, quando feito por um homem, pode gerar reações de violência e homofobia.

Mas afinal, o que são coisas de homem e coisas de mulher? Será que as mulheres são as únicas que podem vivem a feminilidade? Será que um homem não pode vestir-se de mulher e ser heterossexual? E será que uma mulher também não pode ser masculina, independente de qual seja sua sexualidade? O importante mesmo é que as pessoas possam viver o seu gênero e a sua sexualidade de forma livre, sem sofrer violências de qualquer espécie.

Se você for vítima de violência homofóbica, violência doméstica ou qualquer tipo de discriminação (seja agressão verbal ou física) procure imediatamente uma Delegacia de Polícia e busque seus direitos. Além disso, denúncias podem ser feitas ao Ministério Público Estadual. Procure também a ajuda de advogado(a)s, ONG's, Centros de Referência e assessorias universitárias, como o grupo G8-Generalizando do SAJU, que trabalha na defesa dos Direitos das Mulheres e da população LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).

Fonte: Edição 01/2010 do Jornal do SAJU (p. 8). Artigo de autoria do grupo G8-Generalizando. O Jornal do SAJU tem distribuição gratuita nas comunidades de abrangência do programa, tendo por objetivo a promoção dos Direitos Humanos e da Cidadania em linguagem acessível e não-acadêmica. Baixe aqui a edição completa.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Relatório G8-Generalizando 2010

O ano de 2010 foi, sem dúvida, repleto de alegrias para o G8-Generalizando. Muitas parcerias, muitas atividades, muitos atendimentos, muitas conquistas e muita discussão de gênero rolou por aqui. Para prestar contas à sociedade destas e de outras atividades, o grupo elaborou um Relatório do ano de 2010, que visa a levar ao conhecimento público um pouco sobre esse modo de trabalhar geoitano.

Confira nosso relatório completo: Relatório 2010

domingo, 8 de maio de 2011

Resultado da Seleção 2011/1

É com grande alegria que o G8-Generalizando vem tornar público o resultado da sua Seleção de Advogad@s e Discentes de 2011/1. Sejam muito bem vind@s @s nov@s geoitan@s!

Gabriela de Oliveira Pinto
Matheus Teixeira da Silva
Victoria Muccillo Baisch

Daniel Michel Sobottka
Helena Pillar Kessler
Luiza Carniel Teixeira


Carolina Nunes dos Santos
Estudante Ciências Sociais UFRGS

Daniel Michel Sobotka
Estudante Direito UFRGS

Diego Drescher de Castro
Estudante Psicologia UFRGS

Fabiane Simioni
Advogada doutoranda pela UFRGS

Gabriela de Oliveira Pinto
Advogada formada pela PUCRS

Gabriela Souza Antunes
Estudante Direito UFRGS

Helena Pilar Kessler
Estudante Psicologia UFRGS

Jaqueline Tittoni
Professora Orientadora – Psicologia UFRGS

Laura Damo da Cruz
Estudante Direito UFRGS

Leidiane Pias Dias
Estudante Direito IPA

Lucas Goulart
Psicólogo mestrando UFRGS

Luiza Carniel Teixeira
Estudante Direito UFRGS

Matheus Teixeira da Silva
Advogado formado pela PUCRS

Paula Molina Leal
Estudante Direito UFRGS

Patrícia Vilanova Becker
Estudante Direito UFRGS

Victoria Muccillo Baisch
Advogada formada pela PUCRS

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aberta Seleção de Advogado(a)s

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DE ADVOGADOS(AS) – 2011/1

Art. 1º. O Grupo G8 - Generalizando do Serviço de Assessoria Jurídica Universitária (SAJU), programa de extensão em direitos humanos, cidadania e acesso à justiça da UFRGS, com reuniões semanais, todas as sextas-feiras, das 14 às 18h, na sede do SAJU localizada na Av. João Pessoa 80 centro, por meio deste edital, vem tornar público o processo seletivo de advogados(as) 2011/1. Estão sendo disponibilizadas 2 (duas) vagas para ingresso, neste semestre, de novos profissionais no grupo que desenvolve projetos de extensão universitária vinculados ao SAJU.

Art. 2º. É passível de ingresso no SAJU: todo(a) o bacharel em Direito que porte carteira da OAB, independentemente de sua instituição de origem.

Art. 3o. O trabalho dos(as) profissionais que integram o SAJU é considerado voluntário, não havendo qualquer tipo de remuneração por parte do programa ou dos(as) sajuanos(as), sendo que os honorários advocatícios auferidos por determinação de sentença serão depositados em conta indicada pelo SAJU.

Parágrafo único. Ao fim do processo de seleção, todos(as) os advogados(as) selecionados(as) deverão assinar um termo de compromisso no qual constará a condição descrita acima, sem o qual não poderão vincular-se ao SAJU.

Art. 4º - As temáticas e áreas de atuação do G8 - Generalizando estão dispostas a seguir:

Temáticas:

- Violência contra a mulher;

- Violência doméstica;

- Retificação de Registro Civil de transexuais e travestis;

- Ações de família relacionadas à temática LGBT;

- Responsabilidade Civil envolvendo homofobia.

Atuação Profissional:

- Escuta e acolhimento de demandas;

- Orientações jurídicas ao público;

- Ajuizamento e acompanhamento de ações;

- Realização de acordos extrajudiciais;

- Realização de audiências;

- Orientação e acompanhamento dos assistentes jurídicos nas demandas, sempre atentando para o protagonismo estudantil;

- Construção e envolvimento em oficinas populares e outras atividades em comunidades;

- Participação em eventos de caráter político visando transformações sociais.

Art. 5º. O(a) candidato(a) deverá se inscrever no blog do Grupo (http://g8generalizando.blogspot.com) até a data de 28 de fevereiro de 2011, às 20h.

Parágrafo único. É requisito essencial que o(a) candidato(a) manifeste sua intenção de permanecer no SAJU por, no mínimo, 1 (um) ano. É altamente desaconselhável, salvo motivo de força maior, a permanência no programa por menos de um ano.

Art. 6º. O(a) candidato(a) realizará avaliação escrita, visando analisar seus conhecimentos básicos.

§1º. O(a) candidato(a) realizará uma prova objetiva, sem consulta, acerca do Estatuto do Serviço de Assessoria Jurídica Universitária, o qual está disponível no site http://www.ufrgs.br/saju.

§2º. Realizará, ainda uma prova geral, contendo questões acerca de Processo Civil com consulta a legislação não comentada; e uma prova específica, que conterá questões que englobam a temática do Grupo, também com consulta.

§3º. O(a) candidato(a) fará as provas na Faculdade de Direito da UFRGS, sob a supervisão membros do Grupo. As provas serão aplicadas no dia 01 de março de 2011, sendo oferecida a possibilidade de optar por realizar as mesmas no turno da manhã, a partir das 9 horas, ou no turno da noite, a partir das 19 horas.

§4º. As provas objetivas terão o intuito único de balizar a escolha do(a) monitor(a).

Art. 7º. Além das provas dispostas no artigo anterior, constituirá parte da seleção uma entrevista em horário de reunião do Grupo, no dia 11 de março de 2011.

Art. 8º. O(a) advogado(a) que ingressar no SAJU em 2011 somente ganhará certificado de participação no programa após um ano de permanência neste.

Art. 9º. Depois de transcorrido um ano de participação no SAJU, será facultado ao(à) profissional desligar-se do projeto. Para tanto, deverá escrever um ofício à monitoria do grupo em que atua, informando seu desligamento, com antecedência mínima de trinta dias.

§1º. Na hipótese de não haver advogados(as) disponíveis para assumir os casos repassados, o(a) advogado(a) que estiver se desligando do programa ficará responsável pelos respectivos até que os mesmos acabem, ou até que outro(a) advogado(a) venha a assumi-los, ou, ainda, renunciando aos mesmos, dependendo do caso.

§2º. Em caso de comprovada negligência do(a) advogado(a) que estiver se ausentando, o(a) mesmo(a) ficará suscetível a sanções disciplinares e administrativas previstas no Estatuto desta entidade.

Art. 10. Na hipótese do(a) candidato(a) não ser classificado nesta seleção, ele(a) poderá formar o cadastro de reserva, que dispõe de 2 (duas) vagas para suplente , podendo ser chamado até a data de validade desse edital.

Parágrafo único - Esse edital tem validade de seis meses, podendo ser prorrogado por igual período.

Art. 11. Caso o número de selecionados não seja suficiente para atender à demanda necessária, o Grupo poderá lançar um novo edital em prazo inferior ao de validade desse edital.

Art. 12. Quaisquer dúvidas originadas desse edital serão dirimidas pelo Grupo.

Porto Alegre, 01 de fevereiro de 2011.

Grupo G8-Generalizando - SAJU/UFRGS

g8generalizando@gmail.com

http://g8generalizando.blogspot.com